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quinta-feira, 3 de março de 2016

Rafael Carlos, um iconoclasta no interior do RS, Amém

Rafael não pretende exercer qualquer tipo de preconceito, pelo contrário, sua arte busca a erradicação dos mesmo através de metáforas desmistificadoras.
Padre Hells
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Tem um texto dentro do álbum em resposta as ameaças de processo, fiz esse trabalho acho que em 2012, mas ele só foi repercutir em 2014 quando amigos viram o álbum por acaso e compartilharam, terceiros viram o trabalho e começaram a me ameaçar, teve de tudo, produtores musicais da cidade e em seguida os padres da região, todo dia era uma encheção de saco, ameaças de processo por escarnio a objeto de culto, exigiam que eu retirasse o trabalho da web por ser imoral e ilegal, eu resisti e mantive minha posição, respondia as ameaças com o texto do álbum e bloqueava os caras, era muito assédio, 2014 foi infernal o ano todo, até que pouco a pouco eles foram desistindo, mesmo assim, desde 2012 ainda sou xingado na rua, no ônibus, no trem, no mercado, fiz camisetas com o padre, que uso e também comercializo, já vi pais hostilizarem os filhos na rua por conta dos filhos acharem a camisa engraçada e darem risadas, também tem as senhoras alemoas idosas no trem que fazem aquela cara de desaprovação e ódio, que como todo com cristão, gostariam de me empalar ou jogar em uma fogueira, claro eu sabia que seria dessa forma, mas não conseguiria viver nesse vale, no meio disso tudo, desse caos, sem devolver na mesma moeda, foi como mexer em um vespeiro, mas é muita hipocrisia, moro em uma cidade onde dizem ser o berço da colonização alemã no Brasil, onde todos são cristãos e bondosos, mas pera, tem alguma coisa errada, algo que não fecha com a realidade, algo que tive que descobrir sozinho, como assim, berço da colonização alemã, se os paralelepipedos sentados na chamada Rua Grande ou Independência como chamamos, foram sentados por pessoas negras, por escravos, me pergunto, por que?? por que diabos não aprendi isso no ensino fundamental, nem no ensino médio, por que os professores não falam disso, vivo em uma cidade onde existiu a Real Feitoria do linho Cânhamo, uma das maiores Feitorias criadas pelo colonizadores portugueses, construída com mão de obra escrava, construída com sangue indigena, e os índios pra não serem dizimados fugiram pro norte do país, a Rua Grande e muitas outras vias de acesso a cidade foram construídas com sangue e suor negro pra levar os insumos produzidos aqui até a capital, Moro em uma cidade onde tem um lugar chamado QUILOMBO, meu, tem um quilombo aqui no bairro feitoria, pra onde os negros fugiam, um quilombo, meus professores de história do fundamental e médio devem ter comido merda pra não falar de algo tão foda, como eu sou um fodido mesmo, tive que parar de estudar no segundo ano do ensino médio porque precisava trabalhar, só que não era apenas o turno normal, o cara que me contratou foi bem explicito, me disse que se eu não fizesse hora extra não poderia ficar comigo, optei por ficar na empresa e adquirir experiencia, conto isso pra chegar em um outro ponto, dois anos depois saí da empresa, isso foi em 1999, mas só voltei a estudar 10 anos mais tarde em 1999 e chegamos na questão, quanto voltei a estudar, na minha sala estava estudando uma senhora negra de quase 80 anos, era a dona Dolores, um elo perdido com esse passado sórdido, ela era descendente direta de pessoas escravas dessa Feitoria e contava que quando os portugueses largaram fora, muitos negros que era escravos dos portugas, viraram escravos dos alemães, pois não sabiam viver de outra forma, e isso aconteceu com o avô de bisavô dela se não me engano, mas ela mesma quando jovem, trabalhou em uma casa sem receber salário, apenas em troca do repasto, através dos anos tive que ir ligando os pontos conversando com um e outro, lendo, pesquisando, mas vivo na cidade em que todo ano na São Leopoldo Fest é comemorada a chegada do colonizador alemão no dia 25 de julho, que veio trazer prosperidade ao vale dos sinos, vivo na cidade em que tem um Obelisco enorme na praça do imigrante que homenageia os portugueses e alemães, aquilo pra mim é um falo enorme, dizendo "viemos aqui socar uma geba no rabo dos índios e dos negros, e aí, engulam essa!!!" Esse trabalho do padre desafia essa galera religiosa e preconceituosa que acredita na pureza germânica desse vale, e a raiva deles deve ser um tanto confusa ao ver um branco, loiro de olhos claros como eu tirando um sarro da cara deles.
Cyber afro retrofuturismo
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=275864912509690&set=a.108526035910246.16385.100002585505870&type=3&theater
em 2010 após uma amiga que é professora de arte, ministrar uma oficina de cerâmica baseada na cultura africana, comecei a fazer pesquisas sobre o tema e criei representações dessas figuras ancestrais africanas, mas com materiais que tenho mais intimidade, que no caso é o aço por conta do trabalho na indústria, utilizando também lixo eletrônico e materiais orgânicos como as chifres dessa máscara, chamei de Cyber afro retrofuturismo, cyber por conta do tecnológico, afro fazendo referência a matriz africana claro e retrofuturismo é o novo com cara de velho e o velho com cara de novo.
Sabotagem stencils
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Esse trabalho aqui quase que dispensa comentários, Xanadú é uma casa de prostituição super famosa aqui na cidade, por ser bastante velha e por ficar localizada na BR116, foi perigoso fazer essa intervenção, colocar essa geba no meio das pernas delas, ainda mais em um dia que a casa estava lotada e funcionando, mas o fato é que essas mulheres que trabalham nesse lugar, são reféns, praticamente não saem lá de dentro, e a galera vem com esse papo de que é uma escolha delas, o lance é que eu não tinha muito o que fazer e pensei ao menos incomodar eu vou, isso foi em 2012 também, eles demoraram 4 dias pra se ligarem dos caralhos na silhuetas, depois disso pintaram toda a parede de preto, foda é que as mulheres continuam lá dentro, escravas, mas foi a forma de dizer pros caras de uma maneira que eles entendessem, tipo assim, aqui ó pau duro pra vocês.
Aquarela do Brasil
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Ainda to trabalhando nesse aqui, mas de forma mais lenta, levantando questionamentos e mostrando esse povo todo que mora na rua e a galera não quer ver, to fazendo esses retratos deles em aquarela e stencil, normalmente aplico os stencils nos lugares onde eles não são bem quistos ou são expulsos, não fui bem recebido por causa desse trabalho, me acusam de querer me promover em cima da imagem dos moradores de rua, mas não vejo ninguém que me acusa fazendo qualquer coisa pra ajudar essa galera ou se questionar o porque deles existirem, até pouco tempo eu me questionava da serventia do morador de rua pro sistema que a gente vive, baseado em produção e consumo, tipo, se os caras não consomem nada, vivem dos restos das pessoas, não produzem nada, pra que eles servem?? Na real acho que o morador de rua serve como aviso, faz a manutenção do sistema "trabalhe, trabalhe e trabalhe ou o próximo pode ser vc" , sempre que converso com alguém sobre, essa pessoa diz que o morador de rua é vagabundo, então o senso comum direciona as pessoas a acreditarem nessa balela do trabalho e faz a manutenção da prisão sem muros. Cara, não sei mais muito bem o que mostrar ou dizer, no meu perfil tem mais de 60 álbuns de trabalhos, eu sempre fico perdido quando tenho que dar entrevista, agora é contigo se quiser dar mais direção, fazer alguma pergunta, e fica a vontade pra ver os trabalhos. Rafael Carlos, em contato com a arte desde a adolescência, sendo que começou a realizar exposições apenas aos 27 anos. Em 2009 iniciou um trabalho com os amigos músicos, Izaky Grimm e Marcos Kaiber, que misturava apresentações musicais e artes visuais, realizando exposições por São Leopoldo e região metropolitana de Porto Alegre, ganhando espaço em revistas , jornais e televisão. Aos 14 anos, com grande influência da música e tatuagem iniciou pesquisas acerca de referências , também nesta data adquiriu conhecimento em mecânica industrial, sendo que este conhecimento tem grande influência em seus trabalhos. Com 15 anos participou de uma banda de rock, chamada “Altos teores”, já a segunda banda formada teve uma grande influência do punk rock e seus ideais. Da influência punk veio o ideal ´´ faça você mesmo". O punk também deu um toque de protesto e questionamento nos trabalhos visuais, sendo que desta influência não se tem muito do que falar, pois o punk nos faz acordar como uma rasteira ou um soco na cara!!! Da influência da tatuagem, surgiram habilidades com desenhos a mão livre, trabalhando como tatuador durante algum tempo paralelamente ao trabalho na indústria, com pesquisas através da tatuagem sobre culturas tanto ocidentais e orientais já quase esquecidas, as obras em muitos aspectos tendem a fazer menção a tais culturas. Do conhecimento em mecânica , veio desenho digital que somados a criatividade, são a base para os trabalhos em escultura, começando pelo esboço a mão livre , arte digital, corte, dobra, solda. O artista, através de pesquisas, leva consigo na bagagem velocidade e tecnologia, voltando então com conceitos que contrapõem e completam-se. Ele descobre que o antigo pode ser moderno, e o moderno fica antigo. O orgânico, o tecnológico e o mecânico se misturam para criar uma biomecânica, A precisão da solda e do corte vão de encontro ao rústico do aço torcido, transformando-se em arte.

sábado, 21 de novembro de 2015

A arte primitivo-futurista de Gil Freitas

Corpos Transdimencionais são as esculturas psíquicas que se revelam através da mediunidade plástica de Gil Freitas, signos ciber pagãos e cores florescentes cobrem a atmosfera estranha, hominídeos cerâmicos se misturam a outras formas de vida cultuando a entidades milenares e esquecidas no tempo e espaço. Seres que se camuflam na paisagem e parecem zombar de uma natureza despedaçada que parece incompleta, mas que atingiu o ideal, imagens que se desprendem da imagética comum, seres que flutuam como sonhos sinestésicos. Observando-os podemos ouvir sons mentais suzanescos, o sol dourado de Ray Bradbury aparece como objeto sub etéreo onde bailam criaturas metamórficas de uma mitologia neural alienígena flutuante num cosmo de delicados desejos tão comuns a nossa humanidade, fica aqui o registro fragmentado de sentimentos persistentes em milhares de realidades incorporados em símbolos arquétipos da cultura grega que aparece como distorção urbana futurística retrô.
*Texto por Jean Souza

sábado, 7 de novembro de 2015

DOMINICAOS, Salvador em transe.

Orlando Pinho e Heitor Dantas desvendam o Dominicaos.
1 - O que é o Dominicaos?
1 - Dominicaos é uma ação artística direta, uma ocupação que estabelece um ambiente livre para intermediações, diálogos, transbordamentos artísticos em suas várias formas de ser. Lances semióticos descontínuos em corpo cine sons - terreno baldio dos sentidos. "Lugar dos encontros improváveis", como diz o poeta Alex Simões.
2 - Como e quando ele surgiu?
2 - Surgiu em 2013 no então Espaço Cultural Carmo13, um antigo casarão situado no Sto.Antônio Além do Carmo, 13. Criou-se ali, temporariamente, um ambiente propício à manifestação de arte contemporânea. Fomos convidados a criar um calendário, e dentre outras coisas, Heitor Dantas e eu formulamos o Dominicaos, que teve ali 6 edições quinzenais de 13 de outubro de 2013 a 15 de dezembro deste mesmo ano. Mariella Santiago, Vandex, Mateus Dantas, Tratak, Jorge Solovera, Thiago David, Laia Gaiatta, nomes que estiveram por lá.
3 - Algumas ações descritas no evento, inclusive, chamaram a minha atenção. Gostaria que você pudesse me explicar o que significa cada uma delas: - Moto-corpo - Cine Risco - Contradiscurso (contra o que, exatamente?)
3 - Estas são situações dentro do Dominicaos, Cine-risco são as sessões de filmes, preferencialmente experimentais de provocação, com narrativas não convencionais. Moto-corpo, são ações corporais: teatrais, performático-dançantes, transmutações físico-gestuais. Roda-Poema é o círculo de poesia, sempre com um convidado mediando, e com microfone aberto ao público. Contra discurso, o pensamento não hegemonista, que levanta dúvida, indaga a respeito de tudo, não busca estatuto de verdade, discute-o. Dominicaos abre-se para esta situação.
Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=__nsz9i9rgQ

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Valmir Knop Jr., um artista plástico contundente.

Temos o prazer de apresentar o trabalho de Valmir knop Jr., arte vibrante e provocativa.
Sou Valmir knop Jr., moro em itapema / SC e estou chamando este trabalho de... * komposições. & - . papel & nanKim & traços & aKuarela & Kolagens & fita adesiva & superfícies & rasgos & Kamadas: intensidades em konexões de trânsitos - irradiações simultâneas em múltiplas direções >> ^ espaços não-euclidianos::: & / movimentações de imageria nômade :::transindividualidades::: atravessamentos ktônicos, kósmikos, makíniKos, ethéreos, jorros, karne vibrátil, retina-fluxo-konexões — o território é sempre desterritorialização }}} & .: kolete à prova de significados:… pensamento que faz movimento-kebrador // kebrador da razão-representativa e suas ficções de organização do sob o automatismo do entendimento >>>>>> rachar os consensos que ocultam as relações de poder que lhes são constituintes // dissipar os humano-fascismos e suas instâncias classificadoras <<<<<< & ++++ fluxo-pensamento-afeto que faz linha-de-fuga por konexões animistas ___ koeXistência de devires ___ instensidades sem fronteiras ___ bordas errantes proliferantes ___ processamento ininterrupto >>> metamorfoses incessantes ++++ & kortes nas flexas do tempo º borrões nas fronteiras sedentárias — fogos-fátuos em linhas de atravessamento { traços que passam-entre-as-koisas em orientações múltiplas } – ::: … devires-mundo-Ke-refazem-mundo-como-korrentezas-do-impossível … repetição da diferença ::: & – potências do kontínuo === forças de novos SpaçoS – V sssomosss sssingularmente múltiplosss V –
Contatos: http://valmirknopjunior.tumblr.com/ e https://www.facebook.com/valmirknopjunior
Para mais informações sobre as exposições que faço e participo: http://valmirknopjunior.tumblr.com/info

domingo, 1 de novembro de 2015

Monte Blanco - Casual Madness EP

Ronaldo Palma é um músico de Santa Maria - RS e responde pelo projeto Monte Blanco, confira uma entrevista com o artista.
Entrevista:
PR - Você passou por bandas como Dolores e atualmente integra a Pele de Asno, qual sua motivação principal para montar o Monte Blanco, que no fim das contas é seu trabalho solo?
MB - A motivação principal foi explorar sonoridades que não eram trabalhadas nos outros projetos, ou melhor, mergulhar mais fundo em uma estética que era apenas indicada nos outros projetos que participo e participei. Eu entendo o Monte Blanco mais neste sentido, como um aprofundamento do que iniciei tocando nas bandas que fui integrante.
PR - O EP tem uma sonoridade que pode ser vista como pop e experimental ao mesmo tempo, nos fale sobre suas influências dentro e fora da música?
MB - Sim, tem esta sonoridade mesmo. E as minhas influências musicais também possuem estas características de experimental e pop. James Blake, Kelela, FKA Twigs, St Vincent, entre outros são alguns dos músicos que me influenciaram bastante. Todos eles conseguem explorar sons e texturas experimentais só que com uma construção que remete a música pop. Fora da música, a literatura é a área que mais me inspira/influencia. No entanto, eu não consigo relacionar minhas músicas com textos ou autores, mas quando leio algo que gosto, eu sempre fico “animado” musicalmente. No período da escrita deste EP li Nathaniel Hawthorne, Bioy Casares, Edgar Allan Poe (relendo este, na verdade), Borges & Casares (na Antologia da Literatura Fantástica), Joseph Campbell, entre outros. Esse universo de textos e músicas me influenciou muito.
PR - Você tem seu próprio estúdio, fale um pouco como foi o processo de feitura do registro, e quais seus planos para o futuro?
MB - O Módulo Lunar é meu homestúdio e nele gravo tanto meus trabalhos como de outros músicos. Como ele fica na minha casa, no meu quarto especificamente, todo o processo de gravação foi muito natural, afinal foi feito no local onde vivo, e muito intenso também, pois todo o dia eu estava no estúdio. O bom disso era que eu conseguia me concentrar por um período longo. O fato de não ter que me deslocar de casa para gravar foi uma maravilha. Quanto aos planos, o próximo passo agora é montar o show ao vivo do Monte Blanco e começar a tocar. Não tenho datas ainda, mas é algo que quero muito fazer.
PR - Como tem sido a recepção ao EP?
MB - Bem acima das minhas expectativas! Na verdade, apesar de todo o carinho e dedicação que coloquei neste trabalho, eu não esperava grande aceitação das pessoas. E isso principalmente pelo estilo musical. E essa minha perspectiva vem da experiência que tive produzindo com minhas outras bandas, pois em todas elas apesar de nos dedicarmos e fazermos o melhor que pudéssemos naquele momento, a repercussão era sempre muito restrita, e isso principalmente na minha cidade Santa Maria/RS. Por isso, eu acreditava que apenas os meus amigos mais próximos parariam pra escutar, mas parece que outras pessoas estão escutam também e fazem comentários bacanas. Então assim, a recepção é muito acima do que eu esperava, e isso é um grande incentivo e muito gratificante também.
PR - Deixe um recado para quem está começando nesta dura estrada da música alternativa.
MB - Olha, na verdade verdadeira, eu estou começando esta dura estrada também, e tenho o mundo inteiro pra aprender! De qualquer modo, tem aquele conselho que as vezes é difícil de entender, mas que parece funcionar. A gente tem que se comprometer consigo mesmo e com o que acredita. Principalmente pra quem faz música alternativa (e qualquer música, na real), o conselho é firmar o pé! Faz o que tu acha que é certo. Porém seja consciente que é preciso tempo pra refinar o que tu queres dizer. Resumindo, acredite no que você quer fazer, se comprometa com isso e seja paciente pra encontrar a maneira mais adequada de materializar isto. Nesse sentido, este EP é um exemplo, foram mais de 2 anos de trabalho pra lançar o EP. A produção (composição, gravação, mixagem e etc) foi o que tomou menos tempo, mas agora encontrar O QUE eu queria falar e COMO, isso sim demorou e exigiu bastante energia.
Link para o EP: https://soundcloud.com/monteblanco/sets/ep-casual-madness

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Intermitências Zerodimensionais. Técnica: performance em rede telemática. Rede LATI (PA, CE, BA, GO e RS).

Técnica: performance em rede telemática. Rede LATI (PA, CE, BA, GO e RS).
Ficha técnica de participação por estado: PA - UFPA Acilon Nicola Alighieri ... CE - Vila das Artes / UFC Cristiana Parente ... BA - UFBA Cristiano Figueiró... RS - Andréia Oliveira (UFSM)
Evento multimídia, que ocorreu na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria - RS), pude presenciar e desfrutar da interação de várias academias brasileiras que trabalham com linguagens bastante avançadas e inventivas no campo da arte e tecnologia. Foram apresentadas instalações em vídeo e a música foi produzida em tempo real. O vídeo vai tornar bem claro como foi.
vídeo de LabInter - Laboratório Interdisciplinar Interativo: https://www.facebook.com/labinterartec/videos/vb.166714456832121/350618501775048/?type=2&theater
Filmagem : Muriel Paraboni, MSC Matheus Moreno, Kalinka Mallmann, Indira Zuhaira. Edição: Muriel Paraboni

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Músico português com estratégia de divulgação rara.

Nothing Always Works, é o músico Alexandre Abrunhosa, e sua tática de divulgar seu trabalho (Dark Electro com guitarras pesadas), é no mínimo inusitada, pois basta enviar seu endereço para ele, que receberá seu cd gratuitamente, sim isto mesmo. E o disco é muito bom, peça o seu e divulgue, pois o gajo merece.
Ouça um tema do disco: https://soundcloud.com/nothing-always-works